O mundo esta doente
E eu agonizo por suas dores.
Com todo o corpo marcado
E a alma coberta por cicatrizes,
Choro os lamentos de todos os seres,
“Unidos mas separados”
Por uma sociedade individualista.
Vivo em um mundo
Que massacra o que sou
Transformando-me no que jamais seria.
Um mundo que se esquece dos próprios filhos
E que mata seus próprios anjos.
Choro a dor de todas as gerações
Vidas perdidas,
Almas vazias,
Lágrimas rubras!
Coloridas com meu sangue.
Eis o meu sangue,
Tomando o lugar das lágrimas,
Sufocadas...
Quero sangrar as dores do mundo!
Minhas dores do mundo
Um mundo que agora adormece
Ao som do choro dos que se calam.
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