sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Dor



O mundo esta doente

E eu agonizo por suas dores.

Com todo o corpo marcado

E a alma coberta por cicatrizes,

Choro os lamentos de todos os seres,

“Unidos mas separados”

Por uma sociedade individualista.

Vivo em um mundo

Que massacra o que sou

Transformando-me no que jamais seria.

Um mundo que se esquece dos próprios filhos

E que mata seus próprios anjos.

Choro a dor de todas as gerações

Vidas perdidas,

Almas vazias,

Lágrimas rubras!

Coloridas com meu sangue.

Eis o meu sangue,

Tomando o lugar das lágrimas,

Sufocadas...

Quero sangrar as dores do mundo!

Minhas dores do mundo

Um mundo que agora adormece

Ao som do choro dos que se calam.


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