terça-feira, 16 de novembro de 2010

Perfeição





Não sou perfeita e tenho ciência disso.

E não necessariamente busco a perfeição – não seria ilusória a esse ponto –, mas me inspiro nela para tentar ser uma pessoa melhor a cada dia.

Perfeito, é viver em um eterno elo entre o sagrado e o profano.


quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Morrer em vida




Morrer em vida é olhar o passado e ver quanta coisa eu perdi, quanta coisa eu permiti ao medo me roubar. Ver o quanto de mim não existe mais.


Morrer em vida é olhar o futuro, ver meus sonhos todos amontoados, guardados numa gaveta. E não ter mais nenhuma expectativa acerca deles.


Morrer em vida é olhar o presente, o hoje, ver o que eu me tornei. Ter que conviver com esse vazio.


Morrer em vida é olhar em volta e ver que nada faz sentido, concluir que não se tem mais nada, que eu deixei tudo o que eu amava ir embora.


Morrer em vida é quando mesmo estando vivo, você não sabe mais viver. É desejar a própria morte durante cada dia de sua vida e achar que ela nunca vai chegar.


Morrer em vida é quando seu corpo insiste em continuar vivo ainda que sua alma já esteja morta.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Amigos meus







Hoje paro para pensar e vejo quanta coisa eu consegui mudar...

Mas tudo isso só foi possível porque eu nunca estive sozinha, porque mesmo que por muitas vezes eu não tenha acreditado eu tenho amigos de verdade e tenho Deus como meu guia.

Eu amo todas aquelas pessoas que cruzaram meu caminho só para deixar um pouco de seu brilho, afinal, cada qual tem sua missão em nossas vidas. E eu vou amar essas pessoas para sempre... Cada uma delas!

Eu amo todas as lembranças que me restaram de tudo que eu vivi ate hoje, mesmo os momentos mais difíceis, porque toda experiência é valida e mesmo as situações mais dolorosas contribuem de alguma forma para nos transformar em pessoas melhores.

Eu amo todas aquelas tardes lindas que passei com aqueles amigos inesquecíveis, aqueles... Que nunca vão sair do meu coração.

Hoje eu ate acho graça de cada vigarista que passou pela minha vida, eles me ensinaram que nunca se deve confiar por completo em alguém e me deixaram de “herança” uma força que nunca pensei que poderia ter.

Eu sinto falta do brilho nos olhos dos poucos garotos que assumiram me “amar” e do palpitar selvagem, quase doloroso, que o meu coração tantas vezes assumiu por estar diante de algum desses garotos, que naquele momento eu acreditava amar. Sinto falta de amar com simplicidade e de me apaixonar a cada dia.

Eu sinto falta da musica, dos vexames, das bagunças, de todas as nossas confusões. Sinto falta de todo aquele carinho que tínhamos uns pelos outros... Dos meus amigos irmãos!

Mas o tempo não volta. A vida segue seu curso levando cada estrelinha para semear o seu brilho onde então for necessário.

E há momentos que duram um instante e mesmo assim – em nossa lembrança e em nossos corações - duram uma eternidade...

Não importa onde cada um de meus anjos amigos esteja hoje, o que importa é que eles sempre estarão aqui, dentro do meu coração.

Seu riso ainda ecoa em meus ouvidos, seu abraço ainda sinto... E suas palavras, dessas de fato não esquecerei jamais!

Amo vocês para todo o sempre.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Viver, essa é a regra.





As pessoas costumam culpar o tempo e a vida por lhes tirarem as coisas que amam, mas na verdade essas pessoas são tão pequenas e narcisistas que não conseguem perceber o verdadeiro foco de suas derrotas. E este esta nelas mesmas. Elas são quase sempre pessoas egoístas que perdem através de gestos e atitudes impensadas coisas e pessoas que por mais que num primeiro momentos lhes pareça insignificantes lhes farão falta por toda a vida. Elas se empenham para causar a outrem uma dor que mais tarde doerá em seu próprio peito.

Quando a vida não lhes da mais chance, elas finalmente enxergam que o amor é perecível, que mesmo aquilo que parece “eterno” morre quando não cuidado. O pior é que a estrada da vida não tem curvas nem retornos, ela segue sempre em frente e nenhuma bagagem que se tenha perdido pelo caminho poderá ser reavida.

E então elas percebem suas falhas, pena que já é tarde e hoje a vida lhes obriga a viver sem tudo aquilo que amavam, mas não deram valor. Talvez seja exatamente nesse ponto em que concluem que suas vidas não valem mais a pena pois entregaram seus tesouros mais preciosos e dessa forma tomaram para sí uma ferida profunda e incurável, que doerá para sempre.

Sabe qual a é parte mais legal da consciência? É que a partir do momento em que ela passa a existir você tem o poder de mudar sua vida...

Qual a fórmula “mágica”?Viva a vida sem mascaras, só isso!

Que tal começar agora?

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Um pouco de mim mesma


Carrego em meu peito uma dor profunda da qual preferia jamais ter provado. O maior de todos os meus medos, não é um medo das pessoas ou das situações que podem vir a ser causadas por elas, que é o mais comum. Eu tenho medo de mim mesma. E de todo o mal que eu ainda posso ter a oportunidade de me causar. Tenho medo de que o pesadelo recomece, uma vez que jamais terei a certeza de que ele terminou, enquanto eu puder respirar...

Eu tenho medo de todas as mudanças bruscas que acabam me levando algo que de alguma forma eu havia aprendido a amar.

Tenho medo de todas aquelas escolhas ridículas que sempre me obrigam a abrir mão de alguma coisa importante em prol de outra também importante. Como se eu pudesse pesar os valores da minha vida em uma balança e escolher esse ou aquele porque pesa umas gramas a mais... RIDÍCULO! Completamente.

Eu tenho medo das pessoas egoístas que simplesmente vivem sem se importarem se essa sua “forma de viver” pode ou não comprometer a forma como outra pessoa vê a vida.

Tenho medo de que o mal perdure...

Tenho medo da dor, e mais ainda de não senti-la...

Tenho medo do vazio triste e infindável que hoje habita meu coração.

Tenho medo do sangue passado e das lagrimas presentes, porque não sei o que me reserva o futuro.

Eu tenho medo do tamanho do meu Ódio.

Tenho medo das tolices do meu coração, que na tentativa de evitar as feridas que lhe causarão a verdade, prefere iludir-se com mentiras.

Eu tenho medo de me arrepender de tudo que fiz e deixei de fazer, porque há poucas dores nesse mundo capazes de enlouquecer uma pessoa mais do que o arrependimento.

Eu tenho medo ate de falar do meu medo. Tenho medo de você, daquele “cara” a sua frente, daquele logo atrás de você...
Tenho medo dos seus pensamentos
.
E da forma como vão me julgar, sem nem mesmo buscarem me conhecer.

Tenho medo de ser eu e de nunca ter sido nada.

Tenho medo de viver, de não viver...

Tenho medo de sentir medo.

O medo é o que tem me definido, é o que escondo sob essa bela máscara que vede agora, ousa dizer que me conhece? Tarefa tão difícil ate para mim mesma...

Minha máscara não utiliza falsidade como sua matéria prima. Ela não foi construída por mentira, foi surgindo pouco-a-pouco conforme crescia a minha dor.

Eu uso a mesma máscara de todos aqueles que tiveram seus pedaços arrancados pela vida, e agora, de algum modo, tentam se reconstituir por detrás da única coisa que encontraram para se proteger...

Eu lhe desafio a me encontrar dentro da minha máscara. Você terá como mapa, o tempo. Este lhe permitira encontrar a chave para entrar em meu mundo e desvendar os meus segredos. E esta chave, se chama amor.

Independente do que eu tenha sido, ou do que seja agora, o importante é que sou uma pessoa melhor a cada dia. E a cada tombo encontro uma nova razão para me reerguer e continuar seguindo em frente, sempre. Rumo ao infinito.