Sou um fiapo do que fui,
Sou um projeto de mulher.
Me olho e não me vejo,
Não me enxergo,
Não me encontro.
Há muito não mais me sinto,
Como se não vivesse.
Sou uma personagem
Vivendo minha falsa vida.
Mas quando a dor se faz presente,
Quando o sangue, vermelho,
Derrama a minha dor,
O repuxar de minha pele
Institui ao meu corpo vida!
E á minha alma vazio.
Viver em dor,
Hora pior do que estar morto,
Hora melhor do que estar vivo
E não viver.
Ameei esse poema :)
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