sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Quem sou eu?





Sou um fiapo do que fui,

Sou um projeto de mulher.

Me olho e não me vejo,

Não me enxergo,

Não me encontro.

Há muito não mais me sinto,

Como se não vivesse.

Sou uma personagem

Vivendo minha falsa vida.

Mas quando a dor se faz presente,

Quando o sangue, vermelho,

Derrama a minha dor,

O repuxar de minha pele

Institui ao meu corpo vida!

E á minha alma vazio.

Viver em dor,

Hora pior do que estar morto,

Hora melhor do que estar vivo

E não viver.

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