sábado, 11 de fevereiro de 2012

Transformation



Na essência eu continuo a mesma garota fraca de quinze anos que se apaixonava pela morte a cada novo problema. A única coisa que mudou foi a proporção dos problemas, e mais nada. Essa garota egoísta, frágil, tempestuosa, que continua a dominar todas as minhas ideias, segue seus dias escrevendo poemas inúteis, como se assim pudesse, de algum modo, tocar o coração de algum dos Icebergs humanos que, ironicamente, ela sempre acaba atraindo para sua vida. Essa garota sente saudades, de quando era mais menina, mais iludida... De quando seu coração ainda funcionava em funções que costumavam ir além de simplesmente bombear o sangue. Ela sente falta da ignorância, porque o conhecimento levou embora parte da simplicidade que ela amava. Ela se sente perdida, cansada de gastar seu tempo chorando, sem chorar, vendo as fotos e textos de pessoas que a usaram, não porque sinta falta delas, mas sim porque elas a ensinaram a não sentir, a não confiar. Essa garota que me habita não se entente, mas ela sabe muito bem que algo está se transformando aqui dentro... Mais uma vez. Resta saber se é para melhor ou para... Enfim.

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