sábado, 3 de setembro de 2011

Una eterna busqueda





A vida é ridícula e o ser humano patético. A incrível dependência que esses seres deploráveis nutrem uns pelos outros é totalmente lamentável. Eles buscam compreensão, mas não conseguem compreender a si mesmos... Não sabem o que querem de fato.
Alguns desperdiçam toda a sua vida com puritanismo, tentando todo o tempo ensinar aos outros os padrões para se alcançar a verdadeira felicidade: 1º Case-se. Você precisa ter alguém ao seu lado com quem contar, para não se sentir sozinho; dependência ( detalhe: A maior parte dos relacionamentos resulta em brigas ou indiferença total. Você provavelmente não vai notar isso porque os casais mentem, eles precisam manter as aparências. Mas na verdade a única razão pela qual permanecem juntos por, sei lá, cinquenta anos, é porque simplesmente se acostumaram um com o outro. Muitas vezes eles tem medo de terminar só e abandonados, são extremamente dependentes). 2º Tenha filhos. Você precisa de alguém para ensinar a te amar incondicionalmente e para assim permanecer ao seu lado caso ninguém mais queira estar. MAIS dependência e um pouco de egoísmo (detalhe: Uma boa parte dos pais, atualmente, não sabe criar os próprios filhos. Não sabe sequer porque teve filhos. Geralmente eles trabalham muito, chegam em casa tarde, não tem tempo para nada. As crianças são criadas por quaisquer pessoas, menos pelos próprios pais. Filhos, não tem sido tratados de maneira muito diferente de como se trata um animal de estimação).
Outros desperdiçam o seu tempo tentando se convencer de que não estão desperdiçando, porque vivem de uma maneira completamente alternativa, diferente dos puritanos. Sexo, drogas e Rock and roll. Eles não buscam um relacionamento sério e jamais terão filhos, porque são seres superiores e não precisam de ninguém. Mas no recôndito de seu ser eles se sentem sozinhos e choram em silencio por cada um de seus affairs que foi embora. São confusos. Não querem estar perto de uma pessoa com a mesma intensidade com que não querem estar longe dela. Não acreditam no amor. Não acreditam em si mesmos. Penso que essa segunda categoria seja apenas o produto das desilusões da primeira.
Sendo assim, você tem poucas opções... Duas na verdade: Ou fecha os olhos e aceita uma vida pré-fabricada, fingindo amor e satisfação, como todas as pessoas normais; ou se rebela contra o sistema e finge felicidade e satisfação como todas as pessoas sensatas.
Ou... Você pode tentar se compreender e seguir seus próprios instintos. Sem regras. Sem dependência. Mas parece que essa opção não está muito na moda ultimamente...

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