- Você não sabe o quanto dói.
- As lembranças?
- Não, o vazio.
Me sinto vazia de tudo o que um dia considerei como parte irrevogável de mim. Plena... De um abismo profundo, que me distancia do meu próprio eu, dessa pessoa ambígua, volátil e imprevisível que, em sua incansável busca por compreender as pessoas e o universo a sua volta, nunca foi capaz de compreender sequer a si mesma.
- Você sempre se considerou dona da verdade?
- Sim.
- E o que isso te rendeu?
- Solidão.
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