quinta-feira, 3 de março de 2011

Polissêmica



VIVER é tão esplêndido que não me interessam os problemas, não me importa essa fúria latente que pulsa dentro do meu peito... Pois eu possuo o dom de transformá-la em tudo o que eu desejar... E eu a converto em AMOR... Em amor incondicional, em alegria de estar vivo, em pura impulsividade, em sensação de liberdade e nessa loucura sublime que me invade com uma doçura amarga. Eu rio de mim mesma, debocho de minhas angustias e de minhas frustrações... Eu caminho sem rumo, falo sonzinha, sobre coisas sem sentido... Amo, me dano, rio, me embriago, caio, levanto, me perco... Só para me reencontrar nos mesmos braços, nos mesmos olhos, no mesmo sorriso... Nos mesmos beijos. Eu amo. Todos os dias, o mesmo homem... Do meu jeito torto, do MEU JEITO. Sou cética, louca e dona de mim. Seleciono NO QUE acreditar. Não desperdiço o meu tempo, não acredito nas pessoas, não digo palavras tolas, não faço nada em vão. Não me escondo por detrás de mentiras, não sou influenciável, enxergo mais do que a mim mesma. Sou forte e vulnerável. Não tenho medos tolos mas tenho medo de tudo. Não me interessa o que você pense, desde que não discorde da minha opinião... Sou inconstante e imutável. Sou sagaz e estúpida. Sou sóbria e demente. Sou tudo e nada, o que sou e o que nunca serei. Uma eterna incógnita. Sou FELIZ.

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